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Lembre-se: Oficina da Memória, só existe uma
O GLOBO – ZONA SUL
Cursos, oficinas e eventos mostram que é possível envelhecer mantendo a mente ativa e com qualidade de vida.
Criada em 1991, a Oficina da Memória® conquistou seu espaço no mercado com pioneirismo, desenvolvendo um centro exclusivamente voltado para a prevenção e para o tratamento de pessoas com dificuldade e perda gradativa da memória. Em abril, completa-se 22 anos de um trabalho sério que tem como meta não só a otimização da memória como também o desenvolvimento global do indivíduo. Através de suas diversas atividades de caráter teórico vivencial, é possível identificar as dificuldades de cada um ao mesmo tempo em que se aprimoram suas capacidades e potencialidades.
Na direção da Oficina da Memória® está a geriatra e especialista em memória Dra. Tania Guerreiro. Ela e sua equipe, formada por médicos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e professores de arte e música, desenvolvem um trabalho com foco no indivíduo. O resultado mais importante é o permanente estímulo à vida e ao prazer de novas descobertas e novas conquistas. Com mestrado e doutorado sobre o tema, Dra. Tania junto com sua equipe também ministram cursos na Universidade Aberta à Terceira Idade da UERJ (UnATI). São aulas concorridas que estimulam a memória, o relacionamento entre os participantes e uma vida mais saudável e prazerosa.
Além dos cursos que priorizam o trabalho com a memória, há cursos de otimização cognitiva que contemplam temas como a literatura, arte, música e tecnologia.
OFICINA DA MEMÓRIA é marca registrada no INPI e protegida pela lei de patentes em todo o território nacional, sendo de uso exclusivo da Dra. Tania Guerreiro.
Foto: Marcelo Vallin.
Revista SimplesMente – Setembro de 2012
Revista SimplesMente
Edição 2 (Setembro 2012)
Texto: Kássio Motta
Fotografia: Alexandre Sant’Anna
MEXA-SE
A memória enfraquece se você não ativá-la sempre
Entrevista com a Dra. Tania Guerreiro
Especialista em terceira idade diz que aprender coisas novas, fazer jogos que desafiem a memória e conviver com parentes ou amigos ajudam a qualidade do cérebro.
Médica, mestre em saúde coletiva, doutora em biociências, com especializações em geriatria e gerontologia e, principalmente, uma especialista que dá enorme valor a prevenção de doenças e aos males da saúde. Esta é Tania Guerreiro, carioca de 48 anos, que trabalha com pessoas da terceira idade em cursos na Universidade Aberta da Terceira Idade (Una-ti), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e na Oficina da Memoria, em sua clinica, em Copacabana e na Tijuca, no Rio de Janeiro, além de ministrar workshops. Nessas atividades, ela define estratégias de reabilitação cognitiva e dirige uma equipe multidisciplinar qualificada nas áreas de neurociências e envelhecimento, déficit cognitivo ou síndromes de memória. O alvo: bem-estar e harmonia. Coautora do livro “Memória e demência: (re)conhecimento e cuidado”, Tania conta, nessa entrevista a simpLesMente, como manter um bom funcionamento da memoria, mesmo apos algumas perdas naturais causadas pelo passagem do tempo.
A partir de que idade nosso cérebro começa a sinalizar mudanças corn relação a memória? E que mudanças são essas?
Algumas mudanças neurofisiológicas podem ser observadas a partir dos 40 anos e facilitam a ocorrência de falhas de memória. Ficamos mais predispostos à distração. Implicam a necessidade de maior tempo para fixação e resgate da informação da memória e tendem a nos tornar menos eficazes na realização de tarefas simultâneas.
Como podemos distinguir um esquecimento causado polo envelhecimento natural de um que seja patológico?
Em muitos casos, faz-se necessária a avaliação de um profissional experiente para distinguir falhas de memória benignas associadas ao envelhecimento daquelas que expressam a presença de uma patologia subjacente. A recomendação de praxe é que no caso dessas falhas serem frequentes ou importantes, trazendo repercussões negativas no dia a dia, seja feita uma avaliação medica. Vale ressaltar que, além das temidas demências, existem inúmeras causas de prejuízo de memória que podem ser tratadas e até mesmo curadas, quando ha um diagnostico precoce.
O que devemos fazer para superar as mudanças provenientes da idade?
Adotar um estilo de vida saudável, trabalhando mente e corpo com equilíbrio. E reconhecida a associação positiva existente entre atividade física e saúde em geral, motivação, vivacidade mental e melhor desempenho de memória. Aprender um novo idioma, tocar um instrumento musical ou, ainda, jogar xadrez ou outros jogos são exemplos de atividades enriquecedoras.
Qual a importância dos relacionamentos sociais?
O ser humano necessita da vida em sociedade, do convívio com outras pessoas para manter sua saúde mental. Essa necessidade e o desejo de interação social variam de pessoa para pessoa. O convívio com pessoas da família, com amigos e conhecidos proporciona uma importante demanda das capacidades cognitivas do idoso e favorece a manutenção da eficácia da memória. A acomodação e a preguiça mental consistem em risco para pessoas de todas as idades, mas, sobretudo, para os idosos. Nosso cérebro trabalha num sistema de economia e tende a optar pelos processos já conhecidos e que exijam menos esforço. Assim, existe uma propensão a nos distanciarmos das situações novas com o avançar da idade e, como consequência, deixarmos de alimentar nosso cérebro com estímulos que o instiguem a funcionar plenamente.
Legendas das fotos:
- Alunos da Unati/uerj se divertem, interagem, praticam exercícios. Tudo para preservar a mente.
- Dra. Tania Guerreiro
Jornal O Globo, Caderno Zona Sul – 24/09/09
Homenagem ao dia do idoso
Repórter: Melina Amaral
Fotógrafa: Luciana Paschoal
Na OFICINA DA MEMÓRIA, a prevenção do declínio da mente é feita de forma lúdica e explora as potencialidades de cada indivíduo.
Outra atividade que faz sucesso entre os mais maduros é a Oficina da Memória (2255-3719), em Copacabana, criada pela geriatra e gerontóloga, professora da Universidade da Terceira Idade – UnA-TI/Uerj, Tania Guerreiro.
A oficina tem como objetivo otimizar a memória de forma divertida, entender os mecanismos envolvidos na aprendizagem e desenvolver uma mentalidade mais ágil, aberta e criativa.
– Trabalhamos com a prevenção do declínio da mente, explorando as potencialidades de cada indivíduo e utilizando as mais variadas técnicas, de acordo com o perfil de cada grupo de idosos – ressalta Tania.
AMADURECENDO COM SAÚDE
Confira as dicas da professora da UnATI /Uerj, especialista em geriatria e gerontologia, Tania Guerreiro (foto), para um envelhecimento saudável:
• CHECK UP: Visite regularmente o seu médico. É importante ter cuidado com os problemas já existentes e evitar o use exagerado de medicamentos.
• ATIVIDADES FÍSICAS: Pratique exercícios com frequência, pois eles ajudam na prevenção de transtornos físicos e no declínio da mente.
• ALIMENTAÇÃO: Priorize alimentos ricos em fibras e cereais. No que diz respeito às proteínas, de preferência as carnes brancas. Evite frituras e gorduras animais.
• REPOUSO: O sono e fundamental. E recomendável o repouso por oito horas seguidas, mesmo que não seja dormindo, apenas relaxando. A sesta também é indicada.
• LAZER: O contato com elementos da Natureza, como mar, areia e plantas, faz com que o indivíduo mantenha a vivacidade.
• CONVÍVIO SOCIAL: É importante participar de grupos, seja em clubes, na academia, no curso, pois é fundamental ter amigos – principalmente da mesma faixa etária.
• FÉ: Não importa a crença ou a religião, é importante acreditar em algo. Quem tem fé, tem mais longevidade.
• ATIVIDADES INTELECTUAIS: Desafie o seu cérebro. Vá além das palavras cruzadas. Realize atividades diversificadas e constantes. Tenha compromissos, pois datas e horas ajudam a mente a se organizar.
Jornal ASSIST – Jornal bimestral junho/julho de 2009 – Ano 9 nº47
Caderno Saúde e Bem-Estar
DEU BRANCO!
Pequenos esquecimentos podem indicar perda de memória no futuro?
por Úrsula Neves
Quem nunca esqueceu um nome, uma conta para pagar, um número de telefone ou até mesmo o ferro de passar roupa ligado? Às vezes, “dá um branco”, mas isso é considerado normal pelos médicos. E se engana quem pensa que apenas pessoas mais velhas estão suscetíveis a essas falhas ada memória. Cada vez mais jovens se queixam de pequenos esquecimentos no dia a dia, como confirma a geriatra Tania Guerreiro, especialista em homeopatia, mestre em saúde coletiva e doutora em Biociências pela Universidades Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). “O crescimento acelerado do ritmo de vida e a maior transmissão das informações gera uma grande sobrecarga no cérebro de qualquer um”, afirma.
Dra. Tania Guerreiro tem experiência nesta área, já que é a responsável pelas aulas da Oficina da Memória, na Universidade Aberta da Terceira Idade (UNATI), da UERJ. O projeto, desde 1991 visa desenvolver a vitalidade da mente, sobretudo prevenir os transtornos cognitivos voltados ao envelhecimento. Segundo a especialista, na Oficina da Memória ela se preocupa com os idosos que já apresentam uma perda de memória (transtorno cognitivo leve) e aqueles que já demonstram um quadro de uma síndrome demencial.
DICAS PARA CULTIVAR UMA BOA MEMÓRIA
– Cuide da saúde (não fume, beba ou consuma drogas);
– Consuma alimentos saudáveis (principalmente frutas);
– Tenha um projeto de vida;
– Mantenha a mente ativa (leia, faça palavras cruzadas, aprenda línguas, etc.);
– Pratique atividades físicas, de preferência exercícios de relaxamento, como existern no yoga e no tai-chi-chuan;
– Durma de oito a dez horas por noite;
– Desenvolva hobbies (fotografia, jardinagem, etc.);
– Seja voluntário em alguma instituição filantrópica;
– Esteja “antenado” no que está acontecendo ao seu redor e no mundo;
– Decore suas músicas ou poemas preferidos;
– Cultive as amizades antigas e faça novas;
– Tire férias e conheça lugares diferentes;
– Nunca perca a curiosidade e a alegria de viver.
Legenda da foto: Tania Guerreiro, médica geriatra, incentiva pessoas a exercitar e cultivar habilidades para despertar a vitalidade da mente.
RADIO MEC FM – 98,9MHz
Série de entrevistas sobre memória que foi ao ar durante toda a semana de 26/09/11 a 30/09/11
Programa: Idéias
Repórter: Lídia Freire